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Privatização da Dragagem Portuária

É triste ver o cais de Itajaí vazio e a dragagem parada. Mas tem solução.

Do Governo, não se pode esperar mais nada, depois que o próprio Ministro Chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, corajosamente reconheceu que a solução é a privatização da dragagem. Os Terminais locais, que precisam da dragagem, cairão na mesma armadilha se pretenderem contratar diretamente os serviços -que só pode ser realizado por dragas estrangeiras, pois o restrito mercado internacional de dragagem anula a competitividade entre elas.

A outra alternativa, que foi corretamente adotada pelo Terminal que comprou a sua própria draga, está fracassando por falha na gestão administrativa e não como foi explicado por falha técnica, pois a draga é nova e de excelente qualidade.

Então a solução é insistir na privatização da dragagem pelos Terminais, com aquisição e melhoria na gestão da própria draga.

Dinheiro não falta, pois a taxa portuária é paga e desperdiçada pela Autoridade Portuária.

Ao Governo cabe cumprir um protocolo mínimo, com uma pequena frota própria, que servirá de garantia em trabalhos estratégicos, ou reguladores de mercado, como eventualmente no caso presente. Além disto, com o Fundo de Marinha Mercante ou outra fonte do Governo, é preciso reforçar a tecnologia nacional de dragagem com a urgente formação de técnicos, tripulação, comandantes, engenheiros de dragagem.

Este é o modelo americano, adotado pelos países mais desenvolvidos, que não ficam nas mãos de um limitado grupo de empresas privadas de dragagem.

Mas o Brasil, que precisa dos seus portos dragados para exportar as suas riquezas, insiste em desprezar essa solução, e mesmo tendo 8.000 km de costa marítima, permanece dormindo em berço esplendido e refém do mercado internacional de dragagem.

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