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Após paralisação de 48h no Porto, estivadores discutem novas mobilizações

Na próxima segunda, a categoria se reúne em assembleia na sede do Sindestiva, no Centro de Santos, para decidir os rumos das negociações com as empresas no Porto de Santos. Além de reivindicar reajuste salarial, eles são contra a contratação de mão de obra estrangeira pelos terminais que operam no cais santista. 

A BTP foi procurada por A Tribuna On-line, mas afirmou que se pronunciaria oficialmente por meio do o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp). Por meio de nota, a entidade patronal confirmou o ocorrido e acusou os estivadores de tentarem, mais uma vez, impedir os trabalhos. 

Leia o comunicado na íntegra: 

"A Câmara de Contêineres do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) informa que, na noite ontem (22), no Terminal BTP estivadores avulsos que estavam em regime de escala no terminal, impediram a continuidade regular das operações de navio. Diante da impossibilidade de seguir com suas atividades de embarque, a empresa - que tem a responsabilidade de assegurar o correto atendimento à programação de seus clientes - decidiu, então, acionar as autoridades competentes como forma de serem restabelecidas suas operações. 

As empresas que compõem a Câmara não vão se pronunciar sobre as questões policiais envolvidas.

Todas as empresas da Câmara de Contêineres sempre adotaram o diálogo como ponto de partida na solução de controvérsias, e reiteram que seguem em plena conformidade com a decisão judicial do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que prevê a realização de 33,33% de suas operações com avulsos e de 66,66% com vinculados. Com a paridade de uma por duas. 

Tais empresas lamentam que mesmo depois da determinação do desembargador do TRT para o pleno cumprimento do Acórdão do TST, alguns trabalhadores ainda insistem em descumpri-lo".

 

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