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Maersk afirma que fusões não são prioridade

O maior armador de contêineres do mundo, Maersk Line, está pronto para adquirir concorrentes falidos ou comprar navios de empresas que se vejam forçadas a vendê-los. Mas o executivo-chefe da A.P. Moller-Maersk, grupo controlador da companhia, Nils Andersen, disse a uma revista alemã que aquisições não estão na agenda.

"Neste momento, não faz muito sentido falar em fusões ou aquisições", afirmou em entrevista a Wirtschaftswoche. No presente, destacou, seria mais barato para as empresas de transporte de contêineres comprarem navios ao invés de concorrentes.

O executivo também disse que a experiência do setor de transporte de contêineres em tentar forçar mudanças por meio de aquisições não foi muito positiva. Para ele, tais atitudes podem vir a ser uma alternativa quando os mercados estão se consolidando. "No momento, a Maersk Line vai focar em atender bem os seus clientes e em otimizar sua rede".

Andersen também prevê que alguns dos concorrentes da Maersk não vão sobreviver à crise ou vão se ver forçados a vender navios. Neste caso, a Maersk vai considerar comprar outras linhas.

A própria companhia teve dificuldades quando da integração de sua concorrente P&O Nedlloyd, cuja aquisição ocorreu há quatro anos. O negócio levou a Maersk a não ter lucro em bons anos do setor, como 2006 e 2007.

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