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Cresce procura por galpão logístico

A absorção líquida – diferença entre áreas contratadas e devolvidas – de condomínios logísticos tende a crescer, neste ano, no Estado de São Paulo, ao mesmo tempo em que o estoque terá crescimento, com a entrada de 385 mil metros quadrados, na avaliação da consultoria Sistema de Informação Imobiliária Latino-Americana (Siila).

Com aumento da demanda por parte de varejistas e empresas de logística, a expectativa em relação aos preços de locação é de estabilidade, segundo o presidente da consultoria, Giancarlo Nicastro.

No primeiro trimestre, a absorção líquida chegou a 237 mil metros quadrados em São Paulo, quase a totalidade do que foi registrado no acumulado de 2017.

O preço médio pedido por metro quadrado – que ficou entre R$ 19 e R$ 20 em 2017 -, caiu para R$ 18,61 nos padrões A+ e A, devido ao novo estoque que chegou ao mercado.

Foi entregue um condomínio de padrão A + com área de 44.112 metros quadrados em Sorocaba (SP). No fim de março, a taxa de vacância era de 57,18% em Sorocaba.

A vacância tem sido bastante heterogênea nas diversas regiões do Estado. Em Cajamar, por exemplo, a taxa está em 16,46%, de acordo com a Siila, já no limite para a faixa considerada de equilíbrio, entre 12% e 16%.

O Assai Atacadista alugou 76.130 metros quadrados em Cajamar no trimestre. Taxas superiores a 16% indicam mercado com condições de negociação favoráveis ao inquilino.

No consolidado do mercado paulista, a taxa de desocupação ficou em 24,52%.

No primeiro trimestre, houve procura por galpões, principalmente, por parte de varejistas.

Daqui para frente, a procura por áreas pelas empresas de logísticas tende a ganhar participação, de acordo com Nicastro.

O presidente da Siila projeta que a vacância de galpões logísticos de alto padrão terá redução somente a partir de 2020, no Estado de São Paulo, devido ao estoque de empreendimentos previsto para ser entregue.

O mercado paulista de condomínios logísticos dos padrões A e A+ é estimado em 6 milhões de metros quadrados pela Siila.

Por coincidência, trata-se da mesma área total de galpões – incluindo todos os padrões – da cidade de São Paulo, segundo o executivo.

Não só o mercado do Estado de São Paulo tem interessado a ofertantes e a potenciais ocupantes.

Nas demais regiões, Minas Gerais é o mercado considerado mais atrativo, no momento, para condomínios logísticos, de acordo com o presidente da Siila.

Com localização centralizada, o Estado é opção ao Rio de Janeiro, cujos problemas relacionados à violência se acentuaram.

Para as empresas de condomínios logísticos, o custo de reposição de projetos em Minas se justifica pelo preço de locação.

O estoque do mercado mineiro de condomínios logísticos – incluindo Região Metropolitana de Belo Horizonte, Extrema, Juiz de Fora, Pouso Alegre, Triângulo Mineiro e Varginha – soma 903.759 metros quadrados. No primeiro trimestre, foram entregues 31.403 metros quadrados.

Segundo a Siila, a principal locação, no trimestre, em Minas Gerais foram 12.519 metros quadrados para a Magazine Luiza na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A taxa de vacância caiu de 21,6% para 19,63% em março, considerando-se os padrões A+, A e B.

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