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Maersk revê para baixo alta do transporte

A Maersk, maior armador do mundo de contêineres, reviu para baixo o crescimento do transporte marítimo do Brasil com o resto do mundo para este ano.

A companhia dinamarquesa, que lidera os tráfegos envolvendo o Brasil desde que adquiriu a alemã Hamburg Süd, estima agora que o negócio cresça 2% neste ano ante projeção de 5% feita em novembro.

"Estamos cautelosos em relação a 2019, muita coisa precisa acontecer no Brasil antes que a economia comece a se recuperar. As reformas propostas e o crescimento do emprego precisariam ser implementados antes que o consumo e as importações comecem a crescer novamente nos fundamentos reais", diz Antonio Dominguez, diretor-geral da Maersk para a Costa Leste da América do Sul, em relatório divulgado pela empresa ontem.

O ano começou mais lento do que o esperado no transporte marítimo de longo curso no Brasil nas importações.

A aposta da Maersk é que o consumo comece a retomar modestamente no segundo trimestre, quando os varejistas precisarão repor os estoques.

No ano, a projeção é que os desembarques de cargas no Brasil fiquem estáveis - os volumes positivos esperados nos últimos seis meses do ano não devem compensar o desempenho negativo da primeira metade do ano. Já as exportações devem aumentar entre 2% e 3% neste ano.

A companhia trabalha com um crescimento do PIB em 2019 de 2,30%, abaixo das projeções atuais do mercado.

No quarto trimestre de 2018, o transporte marítimo brasileiro em contêineres avançou 2%.

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