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Data para retomada das obras é incerta

A data de retomada para as obras de reconstrução no Porto de Itajaí ainda é incerta e a definição vai demorar no mínimo mais uma semana, alega o consórcio TSCC, formado pelas empresas Triunfo, Serveng Civil San e Constremac, que iniciou a obra em fevereiro. Uma visita de técnicos da Secretaria Especial de Portos (SEP) do governo federal a Itajaí, esperada a partir de terça-feira, vai determinar ao longo da semana se o contrato do governo federal com o consórcio será mantido ou encerrado. Antes da retomada da reconstrução do cais, destruído pela enchente de novembro, SEP e TSCC irão rediscutir detalhes técnicos e valores do projeto das empresas contratadas. A visita foi confirmada à superintendência do Porto de Itajaí em Brasília, na noite de quarta-feira.

A recomendação foi feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que autorizou a SEP a conceder um aditivo no valor do contrato atual ou a fazer novas tomadas de preço, com a contratação de outras empresas em caráter de emergência.

De acordo com o engenheiro Paulo Müller, responsável do consórcio pela obra, as reuniões de negociação em Itajaí vão até a próxima sexta-feira:

– Diante de alegações do TCU de que haveria sobrepreço no projeto do consórcio, precisamos apresentar nossa posição à Secretaria Especial de Portos. Por isso a obra não será retomada na semana que vem.

Müller diz que a visita dos técnicos será o momento para a empresa decidir se é viável permanecer na obra. Para o superintendente do Porto de Itajaí, Antônio Ayres dos Santos Júnior, a presença dos técnicos é uma justa exigência do TCU.

– A SEP precisa rever preços, ajustar condições. Se não houver entendimento com o Consórcio TSCC, o contrato pode ser encerrado e a secretaria tem autorização para chamar outras empresas, sem a necessidade de licitação – esclareceu.

A visita dos técnicos federais vai coincidir com um teste pré-programado pelo consórcio, na quinta-feira. Está marcado o teste de carga com estacas, que vai ajudar a confirmar a profundidade estrutural a ser alcançada para a segurança do novo cais.

De acordo com o superintendente do porto, o TCU considerou que o valor das estacas está de acordo com o praticado no mercado. As estruturas terão 17 metros de comprimento cada e serão soldadas umas às outras, de acordo com a profundidade necessária. O material, que seria importado, será encomendado no Espírito Santo, para poupar tempo. Retomada as obras, as estacas devem chegar em 20 dias.

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