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APM estuda pedir licitação de área da Prainha, em Guarujá - Continuação

PRAINHA Diante do impasse, o gerente-geral da APM Terminals afirmou que irá insistir, junto à Codesp e ao CAP, para que a instalação seja construída na Alemoa. A fim de atingir esse objetivo, mostrará a viabilidade econômica do empreendimento e que Santos comporta e precisa de mais um terminal. "O estudo de viabilidade já foi feito e os preliminares de impacto ambiental também, ambos com colocações extremamente favoráveis", explicou Paulo Simões.

Porém, caso o problema permaneça, o executivo pretende solicitar à Codesp a licitação da área de Prainha, que já consta no PDZ como um local destinado a contêineres. Ele explica, inclusive, que os estudos sobre esta opção já foram iniciados. "Alemoa é o nosso projeto preferencial. Mas diante de todas as dificuldades, estamos com essa alternativa e os estudos já estão bem adiantados. O que queremos é participar do Porto de Santos".

Simões explicou que o Governo Federal, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), planeja retirar as famílias que moram irregularmente na região. Na área, de propriedade da União e reservada à expansão do Porto, está uma das principais favelas de Guarujá.

ECONOMIA

Sobre o investimento necessário para construir o terminal na Margem Esquerda, o gerente disse que o valor destinado às obras seria inferior ao previsto para a Alemoa, pois a área é um pouco menor. E, como o trecho do Canal do Estuário em frente à Prainha é mais profundo, o custo com dragagem seria reduzido.

Ainda sem dados concretos sobre o empreendimento, Simões adianta apenas que seria possível construir um cais com 900 metros, com um pátio de 360 mil metros quadrados. "Hoje os investimentos estão disponíveis e nós queremos aproveitar essa oportunidade".

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