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Desoneração tributária de eletrônicos incentiva transporte marítimo

Se de fato adotada, a prorrogação da desoneração tributária de eletroeletrônicos, tese defendida pela Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica) junto ao governo federal, impactará diretamente no aumento da navegação de cabotagem.

Conforme armadores, a indústria já utiliza o transporte marítimo, especialmente na rota Manaus-Sudeste-Sul, o que tende a aumentar em 2010, ano de Copa do Mundo, quando as vendas de televisores costumam bater recordes.

"Hoje, temos participação de, pelo menos, 40% a 45% de eletroeletrônicos em nossa movimentação. Obviamente, os volumes são sempre maiores no sentido da descida. E avaliamos que, apesar de representar quase metade de tudo o que movimentamos, o percentual ainda é pequeno perto do potencial desse mercado", avalia o diretor da Mercosul Line, Artur Bezerra.

Somente com a extensão da Lei do Bem, que isenta de PIS e Cofins os computadores de até R$ 4 mil e reduzem em 50% as obrigações de investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento, a Mercosul Line admite aumentar em até 10 pontos percentuais a participação de eletrônicos no transporte. O benefício, criado em 2005, termina no próximo dia 31 de dezembro.

Estima-se que o mercado potencial ainda não abarcado pela cabotagem seja de 1 milhão de Teus por ano. Desse total, destaca Bezerra, aproximadamente 1/3 está relacionado à indústria de eletroeletrônico. Braço de cabotagem no Brasil do grupo dinamarquês A.P. Moller-Maersk, a Mercosul Line renovou sua frota, perfazendo uma capacidade de transporte para 7.500 Teus.

Com três navios novos, deve fechar o ano com 47 mil Teus movimentados, aumento de quase 65% sobre os volumes de 2008. A perspectiva é que em 2010 o armador dobre a participação no mercado de navegação doméstica, que hoje é de aproximadamente 7%.

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