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Terminais precisam de menos burocracia e mais velocidade

O sistema portuário brasileiro nunca esteve tão movimentado - e não é só por conta do vai-e-vem de contêineres. Até o final de 2010, há investimentos planejados de R$ 2 bilhões para a ampliação de sua infraestrutura, com obras de dragagem e remodelação das vias de acesso terrestre.

A ideia é equiparar os terminais nacionais com modelos europeus e ampliar em 60% o desempenho das movimentações nos cais. Ao mesmo tempo, a Secretaria Especial de Portos (SEP) prepara um banco de dados integrado capaz de reduzir a burocracia das operações e diminuir em 25% o tempo de atracação dos navios. "Os investimentos serão um divisor de águas no setor portuário do Brasil", garante o ministro da SEP, Pedro Brito.

Os recursos devem mudar a cara de grandes terminais, como o porto de Santos, o maior da América Latina, o de São Francisco do Sul (SC) e do Rio Grande (RS). Mas, além de verbas para conter gargalos, representantes dos terminais portuários querem uma gestão mais eficiente dos órgãos que administram os portos e a prorrogação dos contratos de concessão de alguns ramais.

O receio é que grandes grupos privados, que costumam bancar expansões nas áreas da estiva, fechem as torneiras de investimentos por medo de perder o direito de uso das áreas concedidas. "As empresas precisam saber se vão continuar ou não no local para repensar investimentos futuros", explica Wilen Manteli, presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP).

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