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100% scanning preocupa exportadores brasileiros

O projeto que obriga o scaneamento de todos os contêineres que terão como destino os EUA preocupa SEP e portos devido aos investimentos necessários para que este serviço seja garantido.

A lei adotada pelo Congresso dos Estados Unidos em 2007, que exige o scanning de cada um dos 18 milhões de conteineres destinados aos EUA, antes do carregamento no porto de origem até 1 de Julho de 2012 está gerando preocupações para a Secretaria de Portos do Brasil e a comunidade portuária em geral

O grande problema a ser discutido com o país norte-americano é o impacto que esta lei terá sobre no comércio internacional, a viabilidade de implementação desta exigência e os aumento nos custos de exportação após a implantação desta tecnologia nos portos brasileiros.

Para o diretor do departamento de sistemas de informações portuárias da Secretaria Especial de Portos, Luiz Fernando Resano, o impacto da exigência americana para os portos brasileiros será grande e atingirá o preço dos produtos exportados pelo país. “O custo deste procedimento será totalmente repassado ao exportador que automaticamente repassará ao produto a ser comercializado. Como os EUA é um grande importador do Brasil, nós precisamos debater estas questões e verificarmos se iremos cumprir ou não estas regras”, informou.

O grande problema a ser discutido com o país norte-americano é o impacto que esta lei terá sobre no comércio internacional, a viabilidade de implementação desta exigência e os aumento nos custos de exportação após a implantação desta tecnologia nos portos brasileiros.

Para o diretor do departamento de sistemas de informações portuárias da Secretaria Especial de Portos, Luiz Fernando Resano, o impacto da exigência americana para os portos brasileiros será grande e atingirá o preço dos produtos exportados pelo país. “O custo deste procedimento será totalmente repassado ao exportador que automaticamente repassará ao produto a ser comercializado. Como os EUA é um grande importador do Brasil, nós precisamos debater estas questões e verificarmos se iremos cumprir ou não estas regras”, informou.

O custo da infra-estrutura e equipamentos, a implementação de gestão de riscos de portos, a contratação e formação de pessoal competente, e a capacidade de monitorizar, interpretar e avaliar todas as imagens antecipadamente são algumas das áreas identificadas como problemáticas.

O 100% scanning não é uma preocupação brasileira e sim um problema mundial. Na Espanha ministros da indústria e comércio juntamente com a administração dos Portos de Valência e Barcelona já divulgaram que estão se unindo e solicitando a União Européia que realize estudos para mostrar que não existe a viabilidade de implantar este sistema.

“Nós precisamos juntar forças também para elaborar um documento para encaminhar aos EUA, mas com certeza o país nos cobrará uma contrapartida de segurança. Não podemos apenas dizer que não vamos cumprir o 100% scanning e perder todas as exportações direcionadas ao país americano, que ainda é um dos maiores parceiros comerciais do Brasil”, ressaltou Luiz Fernando Resano.

Os Portos catarinenses juntamente com a Federação das Indústrias de Santa Catarina-FIESC já informaram ao diretor do departamento de sistemas de informações portuárias da Secretaria Especial de Portos que irão elaborar este documento e encaminhar a SEP para que a entidade coordene uma ação nacional.

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